A cada ano a indústria da beleza lança no mercado novas alternativas para eliminar os indesejados pelos. Ainda assim, muitas mulheres se mantêm fieis aos métodos mais tradicionais. Entendam como eles evoluíram e o que podem fazer por você.
Cera quente
Antigamente: A tradicional receita feita à base de mel, limão e açúcar, em muitos estabelecimentos, ficou para trás. Ganhou notoriedade pela eliminação eficiente dos pelos (em geral, duas puxadas bastam), durabilidade dos resultados (aproximadamente 20 dias entre uma sessão e outra) e, é claro, por enfraquecer a raiz. Os resultados são pelos cada vez mais finos e esparsos.
Hoje: A cera ganhou inúmeros aditivos especiais que garantem um processo menos agressivo e – acredite! – menos dolorido. “Cânfora, camomila, mentol, entre tantos outros fitoterápicos, são acrescentados para amenizar os efeitos da depilação e também facilitar a saída dos pelos. Ativos hidratantes também ganharam importância para repor a água que a pele perde devido à alta temperatura da cera”, explica Nilsa Maria Oliveira, depiladora há mais de 15 anos, no Rio de Janeiro.
Cremes depilatórios
Hoje: Práticos, rápidos e mais eficientes, os cremes pedem um tempo de espera de, em média, 5 minutos. As novas fórmulas apostam em uma hidratação mais intensa através de ativos como manteiga de karité, pétalas de lírio, aloe vera e vitamina E, por exemplo. Outra vantagem é que são desenvolvidos respeitando as particularidades de cada tipo de pele: normais, secas e sensíveis. “Uma opção que julgo interessante são os especialmente desenvolvidos para o banho. Dessa maneira, o momento da depilação pode se configurar como um ritual de beleza relaxante”, explica Cássia. A médica também salienta a importância de utilizar cremes desenvolvidos para cada região do corpo: “é fundamental respeitar as indicações de uso – um produto desenvolvido para o corpo não deve ser utilizado no rosto: pode desencadear alergias e manchas”.
Aparelhos elétricos
Antigamente: Pesados e agressivos com a pele, os aparelhos depilatórios elétricos tinham recusa de parte das mulheres por conta das dores que desencadeavam durante a depilação. Outro ponto negativo era em relação ao investimento: mesmo as versões mais básicas tinham um preço salgado em relação aos outros métodos. Ainda assim, sempre tiveram adeptas, uma vez que a possibilidade de eliminar os pelos pela raiz em casa se configura como duas grandes vantagens.
Hoje: Os aparelhos tornaram-se mais acessíveis financeiramente. Mas as novidades são, sobretudo, no âmbito tecnológico: para tornar o processo mais suave e menos dolorido, muitos possuem sistema de massagem ativa, realizada por massageadores de borracha dispostos próximos aos discos rotativos. Na prática isso significa que eles agem em conjunto, tornando o processo de depilação mais suave. Outra novidade são as cápsulas de gelo que promovem um amortecimento do local. O design também evoluiu e eles se adaptam mais facilmente aos contornos corporais. No mercado, há opções que respeitam as particularidades de cada região: rosto, virilha, axilas e pernas – que podem ser utilizadas a seco ou no conforto de um bom banho.
Laser
Antigamente: A promessa de acabar com os pelos definitivamente e em poucas sessões atrai muitas entusiastas há tempos. No entanto, a realidade das primeiras máquinas traziam resultados bem abaixo dos prometidos. Outra reclamação recorrente dizia respeito ao desencadeamento de manchas – muito comum, principalmente, em peles morenas e negras.
Hoje: As máquinas estão mais eficientes – as sessões são mais rápidas e em menor quantidade. Ainda assim, eliminar todos os pelos definitivamente, ainda é ilusão. “Os resultados variam de pessoa para pessoa. A luz emitida pelo laser é absorvida pelo pigmento escuro presente nos pelos. O calor gerado pela luz causa danos ao folículo – que pode ser permanente ou não, dependendo da intensidade da energia que atinge o pelo. É natural, portanto, que pessoas com a pele clara e pelos escuros tenham os melhores resultados, já que a luz tende a ser absorvida preferencialmente por estes pelos”, explica Cássia. Outra evolução das máquinas é em relação à dor: a utilização de anestésicos locais e equipamentos que liberam jatos gelados junto com o laser tendem a amenizar a resolver a maior parte dos problemas.
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