A palavra Yoga, tem sua raiz no sânscrito –
yuj – e significa: jugo, junção, união, comunhão, integração. Unificação de si mesmo.
Creio que somente esta simples exposição do
sentido desta palavra, pequena e simples, abarca valor e profundidade
suficientes acerca desta importante prática, bem como, do livro em estudo.
Aliás, a partir do exposto, é possível antecipar, assim como, concluir, a
tamanha delicadeza, e simultaneamente, complexibilidade e extensão da presente
obra.
O Professor Hermógenes nos cativa com a sua
linguagem acessível e simples, porém, profunda, essencialmente profunda! É um
material para se ler com amor, atenção e flexibilidade... flexibilidade de ideias,
conceitos, crenças e saberes!
Hermógenes a todo o momento nos convida a
refletir, a olhar e compreender a vida com mais crítica, mas não aquela crítica
vazia e “rebelde”, mas sim, a crítica sadia, que nos impulsiona a ir em busca
de novos horizontes, modelos e filosofias de vida. De modo integrado,
consciente e humilde. E é desta forma que nos apresenta o yoga, descortinando a
nossa visão, que até o momento encontrava-se limitada, fragmentada, e em parte,
vazia, vazia de significação, despertar, beleza, respeito, disciplina e
integração. E de modo singelo e delicado, nos mostra que é possível, não sem
esforço, galgarmos resultados transformadores em nossas vidas.
Indo na contramão da cultura e da ciência
ocidental que, desatenta e irresponsavelmente reforça e espalha, os conceitos e
teorias fragmentadas, cindidas e unilaterais, e por consequência, disseminam
progressivamente a individuação egoísta do homem, que triste e inevitavelmente,
provocam a perda de sim mesmo, bem como, do outro, o yoga propaga exatamente o
oposto, e mostra que a prática de sua filosofia não só é viável como,
principalmente, possível e passível de atuação. Sendo assim, o yoga propõe a
integração, a adição e a multiplicação, logo, ao contrário da abordagem
ocidental, ela não é excludente e agrega sem preconceitos, visto que ela
própria se coloca como um caminho, um meio e não um fim!
Acontece que esta filosofia de vida milenar,
é profundamente sábia. E por isso mesmo, pacientemente espera e permite que
cada um de nós viaje a nossa jornada, na velocidade possível e compatível como
estágio em que nos encontramos, dentro de nossos limites e graus de compreensão
acerca de nós mesmos e do mundo com nos cerceia.
“O yoga leva o homem vulgar, a transcender o
atual estado de mediocridade em que vive”...palavras do sábio Hermógenes (2009).
Yoga é uma vasta, bela e riquíssima
filosofia, ciência e técnica de vida, que nos convida e desperta em nossa
essência, o desejo de “regressar”, ou seja, de nos reintegrarmos e
plenificarmos de nós mesmos. “Unir-se ao seu eu verdadeiro, ao divino...”
(Hermógenes/2009).
Elis Helena
Oliveira Bormann
Psicóloga Especializada em Dependência
Química
Pós Graduanda em Yoga pelo Sol Instituto.
Site:
www.elishelena.com.br
A "base comum" da qual os oradores retiram seus argumentos para discutir ou reescrever certos assuntos é definida como "lugar-comum": Texto lido, relido, batido, rebatido, extenuado de idéias já pensadas...É bom ler textos que, embora discute assuntos já bastante conhecidos, conseguem exalar o espírito novo e profundo da mensagem forte.O texto da Elis Helena possui esse dom, pois confere ao tema, em poucas palavras, uma seriedade aliada à beleza impar do convite para o nosso despertar íntimo, tal como foi a preocupação do mestre Hermógenes:sair da vulgaridade, transcender, compreender, servir e agradecer. J.C.
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